Lançada Revisão imPACT para elaboração do Plano Nacional de Controlo do Cancro
O Ministério da Saúde (MISAU) realizou em 2014, em colaboração com a Agência Internacional de Energia Atómica AIEA e a Organização Mundial da Saúde (OMS) e a OMS, a primeira avaliação imPACT.
E é com base no relatório dessa avaliação que têm sido realizadas várias intervenções em áreas relevantes ao controlo do Cancro.
Tendo em conta os investimentos realizados nos últimos anos e as recentes iniciativas lançadas globalmente, o MISAU tem a necessidade de actualizar o conhecimento sobre as capacidades existentes e as necessidades para o controlo do cancro no País, daí a 31 de Janeiro ter sido lançado oficialmente o processo de Revisão imPACT do Serviço Nacional de Saúde (SNS) que culminará na elaboração de um Plano Nacional de Controlo do Cancro.
O evento teve lugar no edifício sede do Ministério da Saúde, em Maputo e foi testemunhado pelo Representante da OMS em Moçambique, Director da Divisão para África da Agência Internacional de Energia Atómica, Directora da Divisão do PACT na Agência Internacional de Energia Atómica; Director Geral da Agência Nacional de Energia Atómica e quadros a diversos níveis do MISAU.
Sua Excelência Prof. Doutor Armindo Daniel Tiago, Ministro da Saúde, foi quem dirigiu o evento de lançamento da Revisão imPACT, tendo a-propósito, referido que o Plano Nacional de Controlo do Cancro a ser elaborado na sequência, deverá ser ambicioso, realista e abrangente, para além de ter em atenção os indicadores demográficos, epidemiológicos e os principais determinantes socioecónomicos do País.
Armindo Tiago enalteceu a OMS e à AIEA pela cooperação no combate ao Cancro em Moçambique. “Reconhecemos os esforços empreendidos por vós para materializar a ambição dos Países de baixa renda para o acesso às tecnologias nucleares para fins médicos. Felicitamos a iniciativa ‘Raios de Esperança’ e ‘Cancro Pediátrico’ que contribuem consideravelmente para o acesso à radioterapia e melhoria do tratamento das crianças com cancro”, destacou o governante que também exortou à equipa nacional envolvida na avaliação no sentido de trabalhar com profissionalismo e dedicação, e a colaborar de forma exemplar com a equipa de peritos internacionais.
Dados dos inquéritos sobre causas de mortalidade em Moçambique indicam que o Cancro constitui actualmente a terceira causa mais frequente de morte nas pessoas entre 15 e 49 anos de idade. É igualmente a principal causa de morte nas pessoas com mais de 50 anos de idade.
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